“a_ponte” apresenta teatro, dança, performance e pesquisa
- apresentação
- programação
Itaú Cultural
Endereço
Avenida Paulista 149 São Paulo SP 01311 000 [estação Brigadeiro do metrô]
Contatos e informações extras
11 2168 1777
Entre 13 e 18 de setembro, com programação on-line e presencial, a mostra a_ponte – cena do teatro universitário traz ao Itaú Cultural espetáculos de dança, performance e teatro, além de conversas sobre as peças e comunicações orais de pesquisa.
Veja também:
>> Inscreva-se no 3º edital de seleção de pesquisas estudantis de a_ponte
Esta é a quinta edição de a_ponte, projeto do Itaú Cultural que busca renovar a cena teatral e reunir estudantes de artes cênicas de todo o país. Além de mostra com artistas e professores convidados, já há três edições o projeto inclui também uma convocatória pública de trabalhos de conclusão de curso. Os TCCs selecionados em 2021 serão divulgados em uma publicação lançada na nossa plataforma do Issuu e aqui no site no dia de estreia da mostra, 13/9.
Saiba mais sobre todas as atrações na aba Programação. Os ingressos estarão disponíveis a partir de 7 de setembro, às 12 horas. Os links para reserva estarão também na aba Programação.
Confira as informações sobre a reserva de ingressos para eventos presenciais.
a_ponte – cena do teatro universitário
de terça 13 a domingo 18 de setembro
confira a programação
Reserve seu ingresso [a partir de 7 de setembro, às 12h, até esgotar]
[confira classificação indicativa na aba Programação]
Criando uma história com bonecos, figurinos e cenários – “IC para crianças” | teatro
Dança | espetáculo Eu vim da ilha [com interpretação em Libras]
com Cia. de Dança do Sesc Petrolina (PE)
domingo 18 de setembro
às 18h
Sala Multiuso (60 lugares)
[duração aproximada: 50 minutos]
[classificação indicativa: 10 anos]
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
O espetáculo mobiliza signos ligados à cultura da Ilha do Massangano, localizada no Rio São Francisco, em Petrolina (PE). A travessia, o rio, o samba, os sons e as pessoas que moram na ilha inspiraram a construção da peça. Eu vim da ilha propõe um diálogo entre movimento e sensações de pertencimento que o ser, o sentir e o estar na ilha produzem no corpo.
A Cia. de Dança do Sesc é um espaço de formação cultural no Vale do São Francisco. Com 27 anos de atuação, desenvolve um trabalho com ações artísticas e educativas em dança contemporânea, tendo sido responsável, de um lado, pela criação de espetáculos em diálogo com a cultura ribeirinha e, de outro, pela formação de instrutores, bailarinos e coreógrafos, possibilitando sua inserção no mercado de trabalho e a formação de novos grupos de dança.
Ficha técnica
Bailarines: Alexandre Santos, Alice Casagrand, André Vitor Brandão, Beatriz Ribeiro, Eliza Oliver, Jaidson Sá, Júlia Gondim, Natália Agla, Pedro Creslley, Ramon Souza, Sandriele Gomes, Tassio Bandeira e Wagner Damasceno.
Direção e coreografia: Jailson Lima
Assistente de direção: Alexandre Santos
Concepção e criação de trilha sonora: Sonia Guimarães
Concepção de figurino: Maria Agrelli
Concepção, execução de iluminação e cenografia: Carlos Tiago
Execução de sonoplastia e produção: Jailson Lima
Músicas de saudação e despedida: Carol Andrade
Leituras sobre as cenas – encontro 2 | A jornada de um herói (RJ) e Canto para quem é de noite (SC) [com interpretação em Libras]
com Dione Carlos
domingo 18 de setembro
às 15h
Sala Vermelha (60 lugares)
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Dione Carlos é dramaturga, roteirista, atriz e curadora. Possui 25 peças de teatro encenadas no Brasil e em países como Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, México, Alemanha, Bélgica e Colômbia. Tem seis livros publicados, além de textos e artigos de sua autoria em sites e revistas especializadas em dramaturgia e poesia. Ministra oficinas em diversos espaços culturais. Em 2019, representou o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa na Grécia, em evento na capital do país, Atenas, onde palestrou no Museu da Acrópole. Como roteirista, atuou em canais como Disney+, GNT e SescTV. É roteirista da Rede Globo, desenvolvendo séries e novelas.
Arte na rua – especial a_ponte | A bolha [com interpretação em Libras]
com Daniely Peinado e Nupramta Coletivo (AM)
domingo 18 de setembro
às 14h
Calçada do IC
[duração aproximada: 20 minutos]
[livre para todos os públicos]
A bolha é um experimento cênico que tem como mote memórias da pandemia de covid-19 e os atravessamentos que contaminaram nossos corpos e nossa cidade durante os meses de isolamento social; memórias do nosso agora, mas, ao mesmo tempo, distantes já da realidade tal qual a vivenciávamos até março de 2020. A peça retoma as experiências do isolamento social, a divisão da população (contra ou a favor dos protocolos de segurança), o escancarar das desigualdades sociais, a reflexão acerca da fragilidade da vida, o cansaço da utilização demasiada de redes sociais e videochamadas e as pressões por uma assepsia das vivências e dos encontros. Veja o teaser da performance.
Daniely Peinado é atriz desde 2002. Integrou o Teatro Experimental do Sesc (Tesc) de 2003 a 2015, produzindo também, nesse período, trabalhos independentes. Participou do Núcleo de Práticas Meditativas no Treinamento do Artista (Nupramta) de 2015 a 2018, retornando ao coletivo em 2020. É atriz na Cia. Vitória-Régia. Graduada em dança e mestre em letras e artes pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) – instituição em que, hoje, leciona no curso de teatro –, é doutoranda em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua também como professora em componentes curriculares e formações para professores nas áreas de artes, teatro e dança. Coordenou o projeto de extensão da UEA Curso Livre de Teatro de 2017 a 2020. Tem experiência em curadoria de projetos culturais, mediação cultural, preparação de atores e produção cultural.
O Núcleo de Práticas Meditativas no Treinamento do Artista (Nupramta) foi criado em agosto de 2015, como parte do doutorado em artes da cena da pesquisadora e artista Vanja Poty, o qual resultou, em 2018, na tese Desacelerando ou uma ode ao Sol, ao caminhar e às borboletas: práticas de meditação e yoga no treinamento do artista da cena. O grupo se funda no teatro performativo e no treinamento contemplativo do ator/performer por meio de técnicas de meditação e ioga. Em maio de 2016, transformou-se em um projeto de extensão e pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Veja seu site.
Ficha técnica
Atriz-performer: Daniely Peinado
Direção: Vanja Poty
Dramaturgia: Daniely Peinado
Sonoplastia: Ravi Veiga
Produção: Cleber Ferreira
Consultoria de figurino: Denise Vasconcelos
Consultoria de cenografia: Adelon Murari
Fotografia: Cleber Ferreira, Bruno Barreto e Denni Sales
Edição de vídeo: Denni Sales
Identidade visual: Agencinha
Performance | espetáculo Canto para quem é de noite [com interpretação em Libras]
com Coletivo Nega (SC)
sábado 17 de setembro de 2022
às 19h
[duração aproximada: 45 minutos]
Sala Multiúso (60 lugares)
[classificação indicativa: 12 anos]
Canto pra quem é de noite mescla música, teatro, poesia, dança, oralidade e história, e trata, por meio do samba, do blues, do reggae e do rap, da condição sociopolítica dos negros e de questões de gênero. A peça se baseia na ideia de que o som é fonte de inspiração, poder e resistência, ponto marcante não só na luta contra o racismo, mas da vida afetiva de pessoas negras. O ritmo compõe o contexto de vidas negras que vibram nas entrelinhas das cidades. Essas vidas têm um ritmo que pulsa, contagia, identifica e comove. É ritmo e som da música negra. O canto canta, especialmente, “pra quem é de noite”.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
O Coletivo Negras Experimentações Grupo de Arte (Nega) é o primeiro grupo de teatro negro de Santa Catarina, criado há dez anos na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), com o objetivo de suprir a falta de oportunidade para a população preta nas artes. Suas ações extrapolam o âmbito teatral: o coletivo atua também com criação coletiva e gestão horizontal de projetos, principalmente nas áreas de teatro, música e arte-educação, tendo em vista a promoção da igualdade racial e de gênero e a descolonização de corpos pretos, em um trabalho desenvolvido nos palcos e nas escolas para a população preta, periférica, quilombola, LBTQI+ e de mulheres encarceradas. Acesse o site do grupo.
Ficha Técnica
Elenco e direção coletiva: Fernanda Rachel, Franco, Michele Mafra, Rita Roldan e Sarah Motta
Assistente de direção: Thuanny
Direção e operação de luz: Alexandra de Melo
Técnico e operador de som: Deegobeatz
Produção: Michele Mafra e Rita Roldan
Direção de percussão: Michele Mafra e Rita Roldan.
Composições musicais:
“Capital”, de Rita Roldan
“Dona Gracinha”, de Franco
“Marielle”, de Rita Roldan
“Água do mar”, de Franco
“Viver, viver/primeiro sentimento”, de Fernanda Rachel e Sarah Motta
“Menino pobre”, de Sarah Motta
“Quem é de noite”, de Fernanda Rachel
“Chega pra lá (cypher)”, de Sarah Motta, Michele Mafra, Franco, Rita Roldan e Fernanda Rachel
Teatro | espetáculo A jornada de um herói [com interpretação em Libras]
com Cia. Atores da Fábrica (RJ)
sexta 16 de setembro
às 19h
Sala Multiuso (60 lugares)
[duração aproximada: 65 minutos]
[classificação Indicativa: 12 anos]
Após ser demitido de uma fábrica por questionar a diminuição do seu tempo de almoço, José vai atrás do seu Fundo de Proteção e Garantia ao Trabalhador Desempregado, única opção de sustento de sua família. Tal como os personagens de Homero, autor da Odisseia, clássico da literatura grega clássica, José enfrenta monstros e outros perigos, ressignificados nas dificuldades cotidianas de um homem negro, pobre, semianalfabeto e desempregado, numa verdadeira epopeia urbana em que os percalços de um ônibus cheio, uma fila quilométrica e um gerente de banco esnobe escancaram a sua resistência e o seu heroísmo.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
A Cia. Atores da Fábrica é formada por diretores, alunos e ex-alunos da escola Fábrica dos Atores e Materiais Artísticos (Escola Livre F.A.M.A.), tendo ao longo dos anos montado espetáculos como O auto da compadecida, de Ariano Suassuna, com direção de Alexandre Gomes; Construção, com direção de Alexandre Gomes e supervisão de Amir Haddad; e o infantojuvenil O mágico de Oxênte, com direção de Alexandre Gomes e Wellington Fagner. Além de A jornada de um herói, encena atualmente Ricardo III, um homem do seu tempo, com direção de Wellington Fagner e supervisão de Julio Adrião. Acesse o seu perfil no Instagram.
Ficha técnica
Direção: Alexandre O. Gomes
Direção de movimento: Alexandre O. Gomes
Atuação: Mateus Amorim
Texto: Mateus Amorim
Figurino: Alessandra Fernandes
Cenário: Alessandra Fernandes
Iluminação: Alexandre O. Gomes
Operação de luz: Amanda Sibanto
Contrarregra: Karen Menezes
Preparação vocal: Jane Celeste
Preparação musical: Adilson Muniz
Trilha sonora original: Mateus Amorim
Produção: Atores da Fábrica
Comunicação oral 4 | Perseguindo o "comum" em arte e cena [com interpretação em Libras]
com Vicente Concilio
sexta 16 de setembro
às 17h
Plataforma Zoom (270 lugares)
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Conversa sobre os selecionados no edital de a_ponte para trabalhos de conclusão de curso, com a presença dos estudantes e professores convidados.
Trabalho dos estudantes Felipe Adolfo Vidal, Guilherme Luiz Porte, Mariana Venâncio Correia, Milena Martins e Stephanie Caroline Matos Dantas.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Vicente Concilio é doutor em teatro pela Universidade de São Paulo (USP). É professor de graduação e pós-graduação em artes cênicas e artes na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão com foco na pedagogia das artes cênicas. Por meio do projeto Práticas de infiltrações das artes cênicas em espaços de vigilância, dedica-se a estudar as práticas teatrais abolicionistas no sistema penal e a reunir pessoas que fazem teatro em prisões no Brasil e em outros países. É ator e diretor teatral e participa do Fractos corpografados, projeto da Cia. dxs Terroristas, coletivo que reúne pessoas dissidentes de gênero sobreviventes do sistema carcerário
Leituras sobre as cenas – encontro 1 | Um memorial para Antígona (SP), Nada seria como antes (PR) e Portas de São Pedro (CE) [com interpretação em Libras]
com Verônica Veloso (SP) e Daniel Kairoz (SP)
sexta 16 de setembro
às 14h30
Sala Vermelha (60 lugares)
[duração aproximada: 120 minutos]
[livre para todos os públicos]
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Daniel Kairoz é bacharel em comunicação das artes pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). A partir do pensamento coreográfico, realiza trabalhos que transitam entre arquitetura, dança, teatro, crítica, vídeo, cinema, texto, livro, artes visuais, música e filosofia. Desde 2012, coordena o grupo de estudos Coisa Coreográfica e, desde 2014, o Terreyro Coreográfico, que atua com coreografia, arquitetura e cosmopolítica e cria projetos de cultivo da dimensão pública dos espaços das cidades.
Verônica Veloso é professora e pesquisadora do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (USP). É doutora e mestre em artes pela USP, tendo realizado parte de sua pesquisa na Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3. Artista do corpo e da cena, atua como encenadora e performer no Coletivo Teatro Dodecafônico desde 2008, com o qual dirigiu encenações e pesquisou sobre o caminhar como prática estética e política. Acadêmica e artisticamente, investiga a arte contemporânea, seu potencial pedagógico e os desafios recentes apresentados ao espectador de ações teatrais e performativas. É autora do livro Percorrer a cidade a pé: ações teatrais e performativas no contexto urbano (2021).
Teatro | abertura de processo Portas de São Pedro [com interpretação em Libras]
com Nathalia Fiuza (CE)
quinta 15 de setembro
às 19h
Sala Multiuso (60 lugares)
[duração aproximada: 45 minutos]
[classificação Indicativa: 12 anos]
Marco histórico da praia de Iracema, em Fortaleza (CE), o Edifício São Pedro tem uma história que vem desde a década de 1950 e carrega a memória de muitos que ali residem ou residiram. Portas de São Pedro conta as memórias constituídas por essas pessoas e a vida da cidade.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Nathália Fiuza é atriz, artista visual e performer. Licencianda em teatro pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), é cofundadora do coletivo Cabeça, atuando com múltiplos fazeres artísticos. É mediadora teatral no projeto Palco de giz, do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno. Certificada em produção e gestão cultural pela Universidade Federal do Ceará (UFC), atua nessa área com coletivos da cidade de Fortaleza. Com formações em audiovisual e teatro pelo Porto Iracema das Artes, pesquisa o corpo e a cidade e suas relações.
Ficha técnica
Atuação: Nathália Fiuza
Captação e técnica visual: Jessica Mota
Tutoria e dramaturgia: Raquel Scotti Hirson
Encenação: Lidia dos Anjos
Figurino: Eranilda Moreira
Vozes utilizadas: Eliaquim Portela, Raissa Torres, Israel Lucas, Lidia dos Anjos, Raquel Scotti, Nathália Fiuza
Apoio: Porto Iracema das Artes, Laboratório de criação em Teatro
Comunicação oral 3 | Esgarçando a dicotomia "teoria e prática" [com interpretação em Libras]
com Renata Pimentel
quinta 15 de setembro
às 17h
Plataforma Zoom (270 lugares)
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Conversa sobre os selecionados no edital de a_ponte para trabalhos de conclusão de curso, com a presença dos estudantes e professores convidados.
Trabalho dos estudantes Bruna Rafaela Ferracioli, Juliana Angelo de Oliveira, Milton Santos de Jesus, Natalia Oliveira Moreira e Ramon Ferreira Teles.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Renata Pimentel é graduada em letras, com mestrado e doutorado em teoria literária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde 2010, é professora de literatura na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Publicou as obras de pesquisa Uma lavoura de insuspeitos frutos (2002), um estudo do livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e Copi: transgressão e escrita transformista (2011; com segunda edição revista e ampliada a ser lançada em 2022), versão impressa do seu doutorado sobre o dramaturgo Raul Damonte Botana, o Copi. Também lançou os livros de poesia Da arte de untar besouros (2012) e Denso e leve como o voo das árvores (2015), e tem A harmonia secreta do caos (2022) no prelo. Com formação também em dança clássica e teatro, atua com dramaturgia em dança contemporânea e artes da cena, roteiro audiovisual, curadoria e pesquisa em artes visuais.
Dança | espetáculo Nada mais seria como antes
com a Estranha Companhia de Dança-teatro (PR)
quarta 14 de setembro
às 19h
Sala Multiuso (60 lugares)
[duração aproximada: 30 minutos]
[classificação Indicativa: 12 anos]
Diante do mundo, como ser você, como ser alguém, como andar com as próprias pernas? Que desejo forma a identidade? E como isso constrói a sua relação com o outro? Nada mais seria como antes é um espetáculo sobre amadurecer o corpo, os gestos e a si próprio que carrega a questão crucial: o que é o eu? Busca-se na linguagem da dança-teatro, de forma intensa e pessoal, uma resposta dentro de uma realidade bifurcada entre abstração e ação. Assista ao teaser.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Fundada em 2020, a Estranha Companhia de Dança-Teatro tem coordenação de Gabriel Paleari e, com a dança-teatro, procura estudar e experimentar o corpo, pensando-o a partir da ideia de desejo. Além de Nada mais seria como antes, sua estreia, criou Sob esta crosta de osso e pele e Se explicasse, você não entenderia. Acesse o seu site.
Ficha técnica
Direção, pesquisa de linguagem e apresentação: Gabriel Paleari
Composição sonora: Lucas Procencio
Iluminação: João Mosso
Figurino: Cindy Tiemi Amano
Comunicação oral 2 | Empretecimento [com interpretação em Libras]
com Marcos Antônio Alexandre
quarta 14 de setembro
às 17h
Plataforma Zoom (270 lugares)
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Conversa sobre os selecionados no edital de a_ponte para trabalhos de conclusão de curso, com a presença dos estudantes e professores convidados.
Trabalhos dos estudantes Caju Bezerra, Fernanda Graça Machado, Kennyo Anderson José Freitas, Lucas Bebiano e Rafaela Araujo de Santana.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Marcos Antônio Alexandre é professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde atua na graduação e na pós-graduação do curso de letras e ministra disciplinas no curso de teatro. É integrante cofundador do Mayombe Grupo de Teatro e coordenador do Centro de Estudos Africanos (CEA) e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade (Neia), ambos da UFMG. Realizou pós-doutorado sobre teatro negro, pelo Instituto Superior de Artes (ISA), em Havana, em Cuba, e pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e sobre alteridades e performance, pelo Instituto Hemisférico de Performance e Política das Américas, em Nova York, nos Estados Unidos, e pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). É crítico colaborador do site Horizonte da Cena e membro da Associação Internacional de Críticos de Teatro (AICT). Desenvolve pesquisas sobre literaturas hispânicas, performance, teatro latino-americano e teatro negro. Publicou O teatro negro em perspectiva: dramaturgia e cena negra no Brasil e em Cuba (2017).
experimento performativo AMORta [com interpretação em Libras]
com coletivo Nupramta (AM)
de terça 13 de setembro, às 19h, até quinta 13 de outubro, às 23h59
Site do Itaú Cultural
[duração aproximada: 48 minutos]
[classificação indicativa: 14 anos]
Inspirado no espetáculo A morta, que estreou no final de 2019 e teve como ponto de partida o conto homônimo do escritor francês Guy de Maupassant, AMORta utiliza a linguagem do teatro performativo para colocar em debate os relacionamentos abusivos, o espaço das mulheres na arte e na sociedade, as masculinidades tóxicas e as experiências da civilização ocidental com a morte. Marcado pelo universo onírico e simbólico de Maupassant, assim como pelo teor impressionista de sua escrita, o experimento evoca as realidades de mulheres brasileiras e amazonenses em seus encontros amorosos, a violência simbólica e psicológica de parte dessas relações e o peso que o patriarcado ainda exerce sobre os afetos. Assista ao teaser da montagem.
O Núcleo de Práticas Meditativas no Treinamento do Artista (Nupramta) foi criado em agosto de 2015, como parte do doutorado em artes da cena da pesquisadora e artista Vanja Poty, o qual resultou, em 2018, na tese Desacelerando ou uma ode ao Sol, ao caminhar e às borboletas: práticas de meditação e yoga no treinamento do artista da cena. O grupo se funda no teatro performativo e no treinamento contemplativo do ator/performer por meio de técnicas de meditação e ioga. Em maio de 2016, transformou-se em um projeto de extensão e pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Veja seu site.
Ficha técnica
Realização: Nupramta
Atuação: Denni Sales, Daniely Peinado, Paulo Tiago, Thais Vasconcelos, Vanja Poty e Victor Kaleb
Participação especial: Cleber Ferreira
Direção: Vanja Poty
Assistência de direção: Denni Sales e Victor Kaleb
Dramaturgia: Thais Vasconcelos e Vanja Poty
Edição: Denni Sales
Trilha sonora e desenho de som: Ravi Veiga e Victor Kaleb
Fotografia: Denni Sales
Imagens: Cleber Ferreira, Denni Sales e Victor Kaleb
Identidade Visual: Agencinha
Teatro | abertura de processo Um memorial para Antígona [com interpretação em Libras]
com Comitê Escondido Johann Fatzer (SP)
terça 13 de setembro
às 19h
[duração aproximada: 70 minutos]
Sala Itaú Cultural (190 lugares)
[classificação Indicativa: 12 anos]
Partindo da construção ficcional de um memorial para Antígona, protagonista da peça homônima escrita na Grécia Antiga pelo dramaturgo Sófocles, o espetáculo discute a pactuação política que se deu no Brasil na transição da ditadura militar para o período democrático. Em cena, sete atores manipulam documentos sobre a criação da Lei da Anistia, de 1979, ao mesmo tempo que, por meio de depoimentos de personagens gregas, contam o mito da Antígona, que, assim, ecoa na história nacional.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Iniciado em 2017, o Comitê Escondido Johann Fatzer reúne artistas de formações variadas e é voltado para a experimentação de materiais e de usos do texto, do corpo e da voz. Seu primeiro trabalho foi Não ouço a voz de ninguém entre os escombros (2017), que discutia as noções de revolução e motim. Depois, montou Terra tu pátria (2018), que trazia à cena a história recente da política brasileira. Saiba mais no site da rede Corpo Rastreado
FICHA TÉCNICA
Elenco: Danilo Arrabal, Giovanna Monteiro, Julia Pedreira, Joy Catharina, Rafael Sousa Silva, Sheila Almeida e Victor Rosa
Direção: Vicente Antunes Ramos
Dramaturgia: Miguel Antunes Ramos e Vicente Antunes Ramos
Composição sonora: Mariana Carvalho
Desenho de som: Eduardo Joly
Cenário: A. Hideki Okutani
Iluminação: Matheus Brant
Figurino: Sandra Ferreira Antunes Ramos
Projeção: Nina Lins
Operação de projeção: Thais Suguiyama
Produção: Leonardo Birche
Participação na criação: Isabela Bustamanti
Comunicação oral 1 | Permanência e invenção nas artes cênicas [com interpretação em Libras]
com Alice Stefânia Curi
terça 13 de setembro
às 17h
Plataforma Zoom (270 lugares)
[duração aproximada: 90 minutos]
[livre para todos os públicos]
Conversa sobre os selecionados no edital de a_ponte para trabalhos de conclusão de curso, com a presença dos estudantes e professores convidados.
Trabalho dos estudantes Estênio Marcos Elegran da Silva, Lucas de Araújo Rocha Carvalho, Milena Leris Pereira Sugiyama, Rafael Dayon de Souza Santos e Rômulo Ramos de Queiroz.
Reserve seus ingressos [a partir de 7 de setembro, às 12h]
Alice Stefânia Curi é atriz, diretora, pesquisadora e professora do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB). Coordena, em parceria com a professora Rita de Almeida Castro, o grupo de pesquisa Poéticas do Corpo, que abriga, entre outras, a linha de pesquisa Dramaturgias do Corpo Cênico e o laboratório artístico Teatro do Instante. Graduada em interpretação teatral pela UnB em 1995, concluiu o mestrado em artes na mesma instituição em 2000. Em 2007, defendeu tese de doutorado em artes cênicas na Universidade Federal da Bahia (UFBA) – esse estudo foi publicado no livro Traços e devires de um corpo cênico (2013). Entre 2018 e 2019, fez pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com pesquisa voltada para aspectos composicionais e concepcionais nos trabalhos de atuação, criação e direção, em um projeto de colaboração entre os países lusófonos Moçambique, Portugal e Brasil. É coorganizadora e coautora do livro Poéticas do corpo, instantes em cena (2017).