Rumos: quais os impactos de um novo modelo de edital sem amarras?
30/09/2014 - 14:47
O programa Rumos Itaú Cultural é uma das importantes marcas da atuação do instituto no cenário brasileiro e uma referência de fomento à nova produção de arte e cultura.
Em 2013, o programa completou 16 anos. As ações somavam público de mais de 5,1 milhões de pessoas e 1.130 artistas, pesquisadores e produtores selecionados.
A data também serviu para uma transformação radical no formato do Rumos, que passou a experimentar uma abordagem diferente, colocando em debate o modelo de edital consolidado no país. Apostou em criação sem amarras, sem área de expressão, formato, tamanho ou duração definidos. O artista e/ou pesquisador passou a ser o real protagonista e indutor do processo.
O resultado foi uma grande adesão – mais de 15 mil projetos – e o interesse de diversas instituições, artistas e formadores de opinião. Os projetos passaram por uma criteriosa seleção, que envolveu a equipe do Itaú Cultural e uma comissão multidiscilplinar, com representantes atuantes na cena contemporânea.
Em 2014, foram anunciados os selecionados – 104 – e as atividades do instituto passaram a ser permeadas e oxigenadas pela experiência, convertendo em programação e produtos os resultados recebidos.
Para complementar as reflexões em torno dessas transformações, foi realizada uma pesquisa sobre o processo, apresentada a seguir.