Itaú Cultural
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A partir de 27 de agosto, o Itaú Cultural recebe a Mostra Rumos, apresentação de parte dos projetos incentivados pelo programa Rumos Itaú Cultural 2013-2014. A programação conta com peças, shows e mesas de discussão.
Dividido em quatro mesas de debate diferentes, o Seminário Memória propõe uma discussão a respeito do papel e da importância dos acervos e da preservação da memória, a partir de projetos selecionados na última edição do Rumos.
Leia também a matéria completa sobre a Mostra Rumos 2013-2014.
Na quarta-feira (2 de setembro) serão realizadas duas mesas com nomes ligados a projetos de preservação selecionados pelo programa em 2013-2014. O primeiro debate foca os processos de organização, restauro e digitalização em acervos privados, e o segundo discute o funcionamento de acervos voltados para o universo da arte.
O segundo dia do seminário começa com uma mesa debatendo o processo de pesquisa e difusão da memória artística durante períodos de censura e termina com uma discussão acerca da pesquisa, da sistematização e da difusão de tradições.
Confira mais informações na aba Programação.
Seminário Memória
quarta 2 e quinta 3 de setembro de 2015
às 17h e às 19h
duração: 90 minutos
Sala Vermelha – 70 lugares
[livre para todos os públicos]
Gratuito – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
03/09/2015 QUINTA-FEIRA - 19h às 20h30
Registro e difusão de práticas tradicionais
Debate sobre o processo de pesquisa, sistematização e difusão de conhecimentos tradicionais, a partir da experiência de dois projetos selecionados pelo Rumos: Una Shubu Hiwea – Livro Escola Viva, de Anna Dantes, e Luthiers do Cariri Cearense, de Márcio Mattos.
Anna Dantes
inaugurou sua primeira livraria de obras antigas, a Alfarrábio, em 1988. Em 1994 abriu a Dantes Livraria, que em 1997 passou também a ser casa editorial. É responsável por trabalhos de edição, tendo a pesquisa transdisciplinar como modelo. Em 2009 realizou o projeto O Gabinete de Curiosidades de Domenico Vandelli, que conciliou publicação de livros, curadoria de exposições no Rio de Janeiro e em Inhotim (MG). Foi também curadora da exposição Glaziou e os Jardins Sinuosos, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Coordena o laboratório Setor X na Biblioteca Parque de Manguinhos e Rocinha (RJ).
Marcelo Manzatti
Atuou em projetos da Associação Cultural Cachuera!, Instituto Brincante e Associação Guarani Tenonde Porã (São Paulo); Artéria, Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e Instituto Invenção Brasileira (Brasília).
Na gestão pública, coordenou o núcleo de cultura do CEU Aricanduva, foi curador da programação musical da Galeria Olido, diretor de cultura do município de Pirapora do Bom Jesus (São Paulo), Coordenador Geral da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), consultor da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC) e da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal (Secult-DF).
Foi membro do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo, do Colegiado de Culturas Populares e Tradicionais do Distrito Federal e do Colegiado Setorial de Culturas Populares do Conselho Nacional de Política Cultura.
Márcio Mattos
professor e atual coordenador do curso de música da Universidade Federal do Ceará (UFC). É também tutor do PET Música UFC Cariri e líder do grupo de pesquisa Centro de Estudos Musicais do Cariri (Cemuc). Atualmente é doutorando no Departamento de Musicologia da Universidade Complutense de Madri, na Espanha. Possui mestrado em etnomusicologia (2002) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e graduação em música (1999) pela Universidade Estadual do Ceará (Uece).
03/09/2015 QUINTA-FEIRA - 17h às 18h30
Memória em tempos de repressão
A partir das experiências de dois projetos selecionados pelo Rumos – Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, de autoria de Clarice Hoffmann, e Memória da Censura no Cinema Brasileiro, de autoria de Leonor Estela Souza Pinto –, o debate trata do processo de pesquisa e difusão da memória artística durante o período de censura.
Clarice Hoffmann
fundou o programa de rádio Manguebeat – Música e Informação, na Rádio Caetés. A partir dos anos 2000, desenvolveu trabalhos para organizações não governamentais e agências de cooperação internacional dedicadas à luta por direitos no Brasil, a exemplo do Centro de Cultura Luiz Freire/TV Viva, da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e da Oxfam GB.
Eduardo Morettin
Doutor em Ciências da Comunicação (2001) pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutorado pela Université Paris I (2012). Atualmente é professor de História do Audiovisual, na Escola de Comunicações e Artes da USP.
Foi membro do Conselho Deliberativo do Museu Paulista (2005 - 2007), do Instituto de Estudos Brasileiros (2010 - 2014), do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2008 - 2010 e 2013 - 2015), da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (2013 - 2014), do do Núcleo Regional São Paulo da Associação Nacional de História (ANPUH/SP) (1998 - 2000 e 2004 - 2008), da Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) (2007 - 2011). É integrante do Conselho Editorial da Enciclopédia Itau Cultural – na área de Cinema
Leonor Estela Souza Pinto
graduada em teoria teatral pela Universidade do Rio de Janeiro (1984), tem mestrado em letras modernas com especialização teatro, pela Universidade de Toulouse (1997), e doutorado em cinema pela Universidade de Toulouse (2001). Atualmente dirige a empresa Recordar Produções Artísticas que desenvolve o portal Memória da Censura no Cinema Brasileiro.
02/09/2015 QUARTA-FEIRA - 19h às 20h30
Conservação, legado e memória da arte hoje
Debate sobre questões relativas à preservação, à concepção do memorial técnico e à remontagem de obras de arte, assim como à permanência de um acervo artístico.
Giselle Beiguelman
artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Seu trabalho inclui intervenções em espaços públicos, projetos em rede e aplicações para dispositivos móveis, exibidos internacionalmente em espaços como ZKM (Alemanha), Centro Pompidou (França), Gallery@Calit2 (EUA) e Bienal de São Paulo.
Nuno Ramos
formou-se em filosofia na Universidade de São Paulo (USP) em 1982. É artista plástico, compositor, cineasta e escritor. Participou de diversas bienais, incluindo a de Veneza de 1995, onde representou o Brasil. Foi vencedor do prêmio Grand Award Barnett Newmann Foundation, em 2007, pelo conjunto de sua obra.
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti pesquisam e desenvolvem instalações imersivas e interativas. Desde 2005, entre outras mostras, a dupla participou de Ars Electronica em Linz (Áustria), em Berlim (Alemanha) e na Cidade do México (México); The Creators Project em Nova York (Estados Unidos) e em São Paulo (Brasil); Espacio Fundación Telefônica, em Buenos Aires (Argentina); Copenhagen Contemporary Art Festival, em Copenhague (Dinamarca); Zeebrastraat em Gante (Bélgica); Thingworld: International Triennial of New Media Art 2014 em Pequim (China) e Ruhrtriennale 2014 em Duisburgo (Alemanha); e dos festivais Glow e STRP, em Eindhoven (Holanda); File, em São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro (Brasil), e Mois Multi, no Quebec (Canadá).
Receberam os prêmios Vida 13.2 por Fala e menção especial do Prix Ars Electronica por Túnel, em 2010, e o prêmio Itaú Cultural por Voz, em 2014.
02/09/2015 QUARTA-FEIRA - 17h às 18h30
Restauro e digitalização de acervos
Debate sobre o processo de organização, restauração e digitalização de acervos privados
Julieta Sobral
designer, fotógrafa, pesquisadora e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Dirige a Casa de Lucio Costa e o Instituto Memória Gráfica Brasileira, onde, além de digitalizar acervos, cria produtos culturais em torno do tema, como exposições, oficinas e mesas-redondas.
Márcio de Souza
é violonista, professor e pesquisador. Docente no Conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, e doutor em história cultural pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), coordena na UFPel os projetos de pesquisa Música Popular em Pelotas durante a Primeira República e Documentos Sonoros: os Registros de Octávio Dutra no Contexto da Música Urbana no Rio Grande do Sul.
Marcos Filho
doutor em história social da cultura (2013) pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é professor no Departamento de Música da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais, e coordenador da área de música do Inverno Cultural da UFSJ. Assumiu a presidência da Fundação Koellreutter em 2013 e coordena o projeto Koellreutter 100 Anos, com apoio do Itaú Cultural.
Tânia Rodrigues
é gerente do núcleo de Enciclopédias do Itaú Cultural, desde 2006. É bacharel e licenciada em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Participa do Projeto Banco de Imagens – Módulo Iconografia Fotográfica Urbana: O Estado de São Paulo – 1858 à 1950 do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (MP-USP). Iniciou sua carreira no Itaú Cultural como pesquisadora do Banco de Dados Informatizado em 1991, ao longo desses 24 anos sempre desenvolveu atividades relacionadas a pesquisa e desenvolvimento de conteúdos relativos à arte e cultura brasileira e a elaboração e manutenção das bases de dados do instituto.