Após chegar à maturidade dos 30 anos de atuação, completados em 2017, o Itaú Cultural define e divulga agora, em 2018, o propósito por trás de cada ação realizada em favor da cultura e da arte brasileiras: inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.

A sentença, construída com a participação dos dirigentes da instituição, apoia-se em sete princípios e em uma série de objetivos estratégicos.

Os princípios definidos são: estimular a participação cultural e artística das pessoas; democratizar o acesso à arte e à cultura; reconhecer e apoiar a constituição de memória da arte e da cultura brasileiras; fomentar manifestações culturais e artísticas; incentivar a experimentação e novas possibilidades artísticas; apoiar artistas e pesquisadores das diversas linguagens; e articular políticas de interesse público a partir dos direitos culturais.

Já os objetivos estratégicos são estes:

1. Conhecer e ampliar públicos.
2. Fortalecer um ambiente digital que possibilite a fruição artística e cultural e a experimentação de linguagens.
3. Desenvolver e potencializar programas de formação.
4. Fomentar e produzir conhecimento sobre arte e cultura brasileiras.
5. Apoiar a constituição, a preservação e a divulgação de acervos sobre a cultura brasileira.
6. Intensificar a atuação nacional, articulando e fortalecendo as organizações locais.
7. Aprofundar as discussões e as ações relacionadas à diversidade e à acessibilidade.
8. Contribuir para as políticas culturais do país, promovendo conteúdos e diálogos.
9. Ampliar sinergias e aprofundar parcerias com o Itaú Unibanco para antecipar tendências e fortalecer vínculos com a sociedade.
10. Ser sustentável, aprimorando a governança, a gestão de riscos e a transparência de processos.
11. Desenvolver pessoas em um ambiente interno que proporciona uma equipe competente, diversa, empática e engajada.

Do analógico ao digital

A princípio chamada de Instituto Cultural Itaú, a instituição possuía uma logo composta de suas iniciais, com o nome escrito abaixo delas na fonte Univers. A criação foi do designer gráfico paulistano Alexandre Wollner (1928-2018), conhecido como o pai do design moderno brasileiro.

Em 1998, a entidade passou a ser chamada Instituto Itaú Cultural e seu logo foi redesenhado pela equipe da instituição. Escrita em fonte Frutiger, a logo passou de ICI para o seu novo nome completo. A palavra Instituto foi retirada no mesmo ano, chegando à logo que conhecemos hoje.

Dando continuidade a essas mudanças significativas em sua identidade visual, as quais acompanharam seu processo de evolução e consolidação como centro de referência cultural, o instituto divulga agora sua nova logomarca. A alteração é a primeira em duas décadas, e o resultado pode ser visto em diferentes meios, como no espaço físico do Itaú Cultural, nos materiais impressos de divulgação da programação, aqui no site e nas redes sociais.

Dinâmica e flexível, a nova logo reflete tanto a sólida atuação da instituição ao longo de sua história quanto a pluralidade de áreas de expressão e de temas abarcados atualmente pela entidade, além da contemporânea transformação digital.

Criada por uma equipe interna do instituto, em conjunto com uma equipe do Itaú Unibanco, foi pensada para funcionar em diferentes meios: além do nome completo do Itaú Cultural – que agora aparece na mesma linha e sem espaço entre as palavras –, traz um sinal gráfico forte, o IC, que pode ser fragmentado e usado solto, tendo melhor aplicação em publicações impressas e nos ambientes digitais. A tipologia utilizada também se modernizou: criada em 2017, a fonte adotada foi a Itaú, de autoria do próprio banco, e a cor laranja passa a compor oficialmente a logo, ainda que o projeto permita que outras cores sejam usadas quando necessário.