26/10/2018 SEXTA-FEIRA - 16h30 às 18h30
MESA 8 | Sustentabilidade da Cultura: Entre o Público e o Privado
No país que está em plena disputa eleitoral e viu um museu arder em chamas, a pergunta que se faz é: qual o futuro das políticas do setor? As parcerias entre Estado e empresas, a Lei Rouanet e a cultura como cidadania serão discutidas na mesa de encerramento do Fórum.
Cristina Ikonomidis é ex-secretária adjunta de relações institucionais do Governo de São Paulo, coordenadora de comunicação da secretaria de Estado da Cultura e superintendente da Cinemateca Brasileira.
Danilo Santos de Miranda é especialista em ação cultural e diretor regional do Sesc. Formado em filosofia e ciências sociais, trabalha com uma compreensão expandida da cultura e atua como conselheiro em diversas entidades culturais.
Eduardo Saron é dirigente do Itaú Cultural há 16 anos. É também vice-presidente da Fundação Bienal de São Paulo e conselheiro do Masp, do Instituto CPFL, da SP Companhia de Dança e do Conselho Nacional de Políticas Culturais do Ministério da Cultura.
Jailson de Souza e Silva é geógrafo, doutor em sociologia e pós-doutor pelo John Jay College of Criminal Justice. Foi fundador do Observatório de Favelas, dirige o Instituto Maria e João Aleixo (IMJA) e é professor da UFF.
Mediação: Ana Letícia Fialho, gerente executiva do Cinema do Brasil
26/10/2018 SEXTA-FEIRA - 14h às 16h
MESA 7 | Exceção Cultural: a Batalha pela Regulação do Streaming
No VoD, serviço ligado à tecnologia e às telecomunicações, no qual a escolha está nas mãos do público, quais são as medidas de proteção possíveis para o conteúdo local? A cota de tela e o modelo de cobrança da Condecine estão no centro da disputa regulatória em curso no país.
Fernando Magalhães é engenheiro da computação, trabalha há mais de 20 anos na NET. Atualmente, como diretor de programação e conteúdo, cuida da negociação de conteúdo para Claro Brasil e do relacionamento com programadoras, distribuidores e estúdios.
Magno Maranhão é professor de direito público e privado e especialista em regulação da Agência Nacional do Cinema. Ocupa, atualmente, o cargo de assessor do diretor-presidente e acompanha de forma direta as discussões sobre a regulação do VoD.
Oscar Simões é administrador de empresas. Preside a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que congrega e representa distribuidores, programadores e fornecedores dedicados a serviços de comunicação por acesso pago.
Paulo Schmidt é sócio da Academia de Filmes. Produziu, para o cinema, Legalize Já (2017), Infância Clandestina (2011) – indicado argentino ao Oscar 2013 –, Cabeça a Prêmio (2009) e Titãs – A Vida Até Parece uma Festa (2008).
Mediação: Ana Paula Sousa, coordenadora do II Fórum Mostra
26/10/2018 SEXTA-FEIRA - 10h às 12h
WORKSHOP | Primeiros Passos: Como Vender Você e seu Projeto
A tecnologia tem obrigado as mais variadas indústrias a repensar seus modelos de negócio e sua função. No caso do cinema, um dos grandes desafios do momento é a convivência com o VoD, plataforma disruptiva que é, a um só tempo, estimulante e ameaçadora.
Adhemar Oliveira é diretor do Espaço Itaú de Cinem. Começou a carreira nos anos 1980 como programador de cineclubes e, no início dos anos 2000, criou o conceito das salas arteplex, que mesclam filmes autorais e blockbusters.
Luiz Bannitz é diretor de conteúdo e de negócios do Looke, plataforma brasileira de streaming. Advogado, economista e administrador de empresas, trabalhou em empresas como HBO Brasil, GEO Eventos e EMI Music.
Mauricio Andrade Ramos é economista e trabalha com audiovisual há 20 anos. Como diretor-geral da VideoFilmes, produziu Central do Brasil (1998) e Cidade de Deus (2002). Em 2015, tornou-se diretor da Spcine e, desde 2017, é diretor-presidente da empresa.
Rodrigo Saturnino é diretor geral da Sony Pictures no Brasil. Entre 1991 e 2010, foi diretor geral da Columbia TriStar Buena Vista; antes, trabalhou na Embrafilme. Na Columbia, coproduziu e distribuiu sucessos nacionais como Tieta do Agreste (1996) e Dois Filhos de Francisco (2005).
Mediação: Guilherme Genestreti, repórter da Folha de S. Paulo
25/10/2018 QUINTA-FEIRA - 16h30 às 18h30
MESA 6 | Janelas Abertas: a Batalha dos Lançamentos na Era do Streaming
A tecnologia tem obrigado as mais variadas indústrias a repensar seus modelos de negócio e sua função. No caso do cinema, um dos grandes desafios do momento é a convivência com o VoD, plataforma disruptiva que é, a um só tempo, estimulante e ameaçadora.
Adhemar Oliveira é diretor do Espaço Itaú de Cinem. Começou a carreira nos anos 1980 como programador de cineclubes e, no início dos anos 2000, criou o conceito das salas arteplex, que mesclam filmes autorais e blockbusters.
Luiz Bannitz é diretor de conteúdo e de negócios do Looke, plataforma brasileira de streaming. Advogado, economista e administrador de empresas, trabalhou em empresas como HBO Brasil, GEO Eventos e EMI Music.
Mauricio Andrade Ramos é economista e trabalha com audiovisual há 20 anos. Como diretor-geral da VideoFilmes, produziu Central do Brasil (1998) e Cidade de Deus (2002). Em 2015, tornou-se diretor da Spcine e, desde 2017, é diretor-presidente da empresa.
Rodrigo Saturnino é diretor geral da Sony Pictures no Brasil. Entre 1991 e 2010, foi diretor geral da Columbia TriStar Buena Vista; antes, trabalhou na Embrafilme. Na Columbia, coproduziu e distribuiu sucessos nacionais como Tieta do Agreste (1996) e Dois Filhos de Francisco (2005).
Mediação: Guilherme Genestreti, repórter da Folha de S. Paulo
25/10/2018 QUINTA-FEIRA - 14h às 16h
MESA 5 | Coproduções: o Caminho para o Cinema de Arte
As coproduções, tanto internacionais quanto regionais, são, hoje, essenciais para a viabilização dos cinemas nacionais no mundo. Esta mesa, diretamente conectada aos Encontros de Negócios da 42ª Mostra, coloca brasileiros e estrangeiros para conversar sobre esse modelo.
Catherine Dussart é produtora francesa e criadora da CPD Productions. Tem, desde 1994, produzido e coproduzido filmes de dezenas de diretores relevantes, como Rithy Panh, Peter Greenaway, Shôhei Imamura, Min Bahadur Bham e Amos Gitai. Apresenta, na 42ª Mostra, Um Trem em Jerusalém.
Delphine Tomson é fotógrafa formada pela École Supérieure des Arts de Saint-Luc, em Liège. Trabalha há quase 20 anos na produtora Les Films du Fleuve, dos realizadores belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne. Desde 2008, é produtora executiva da empresa.
Marcin Łuczaj é formado em cinema e em estudos culturais e foi programador e curador de diversos festivais. Hoje, é responsável pelas aquisições da New Europe Film Sales, empresa baseada na Polônia e com atuação internacional.
Tatiana Leite é curadora e produtora. Criou, em 2012, a Bubbles Project, empresa sediada no Rio de Janeiro que tem realizado várias coproduções internacionais, como Pendular (2017), Benzinho (2018) e Família Submersa, coprodução com Argentina e Alemanha que será exibida na 42ª Mostra.
Mediação: Ana Letícia Fialho, gerente executiva do Cinema do Brasil
25/10/2018 QUINTA-FEIRA - 10h às 12h
MESA 4 | FSA: Como Deve se Dar o Financiamento Público ao Cinema?
O cinema é, desde sempre, resultado econômico e também invenção e experimento de linguagem. No entanto, apesar de aparentemente superada, a velha dicotomia entre “arte e indústria” parece ter voltado à pauta com as novas regras do Fundo Setorial do Audiovisual.
Christian de Castro é empreendedor, produtor audiovisual, consultor e executivo do mercado de economia criativa. É, desde janeiro de 2018, diretor-presidente da Ancine.
Denise Gomes é sócia e gestora de entretenimento da Bossa Nova Films. Produziu, entre outros, os filmes Ausência (2014) e Violeta Foi pro Céu (2011), além de minisséries e documentários para canais como HBO, Fox, Discovery, Globo e GNT.
Jean-Thomas Bernardini é francês radicado no Brasil. Abriu, em 1989, a distribuidora Imovision, dedicada ao cinema de arte internacional e ao cinema autoral brasileiro. É também dono do Reserva Cultural.
Max Eluard produziu, desde 2010, sete longas e mais de 15 curtas exibidos e premiados em festivais como Cannes, Rotterdam, Marseille, Brasília e Mostra. Coordenou os Programas DOCTV e a Linha de Produção para TVs Públicas do FSA.
Mediação: Ana Paula Sousa, coordenadora do II Fórum Mostra
24/10/2018 QUARTA-FEIRA - 16h30 às 18h30
MESA 3 | Dráuzio Varella: da Vida à Palavra; da Palavra à Imagem
A relação entre a escrita de Dráuzio e o audiovisual alimenta, há 20 anos, o imaginário nacional. Estação Carandiru desdobrou-se em longa-metragem e série; Carcereiros originou uma série e virará filme. Esta mesa, que reúne figuras chave dos processos de adaptação das obras, faz a genealogia desse profícuo encontro criativo.
Após o debate será exibido Razões Humanitárias, episódio 15 da primeira temporada de Carcereiros.
Caio Gullane fundou, em 1996, a Gullane Entretenimento, uma das principais produtoras audiovisuais do país. Produziu o longa-metragem Carandiru e a série Carcereiros.
Dráuzio Varella é cancerologista formado pela Usp e referência em doenças infecciosas. Foi a pesquisa sobre o HIV que o levou ao Carandiru; e foi ali no Carandiru que o médico virou escritor.
Edson Pimentel iniciou sua carreira na TV Globo em 1979 e, desde 2013, é diretor executivo da Globo Filmes, parceira de primeira hora das obras originadas dos livros de Dráuzio.
Fernando Bonassi é roteirista, dramaturgo e escritor. Foi um dos responsáveis pela adaptação de Estação Carandiru e Carcereiros para o cinema e para a televisão.
José Eduardo Belmonte é cineasta. Dirigiu cinco curtas e nove longas-metragens, além de séries de televisão – dentre elas, Carcereiros.
Mediação: Ana Paula Sousa, coordenadora do II Fórum Mostra
24/10/2018 QUARTA-FEIRA - 14h às 16h
MESA 2 | Do Texto ao Filme: as Relações entre Cinema e Literatura
Por mais que a tecnologia revolucione a forma, o conteúdo de uma obra depende da capacidade que o criador tem de emocionar o público. No ano em que exibe Em Chamas, baseado num livro de Haruki Murakami, a Mostra explora as múltiplas relações entre a palavra escrita e o cinema.
Jorge Furtado é diretor e roteirista de obras premiadas, como os longas O Homem que Copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2005) e a série Doce de Mãe (2014). Apresenta, na 42ª Mostra, Rasga coração, originado da peça de Oduvaldo Vianna Filho.
Marie-José Sanselme é formada em literatura francesa pela Sorbonne. É, há 18 anos, coautora dos filmes de Amos Gitai – presente na 42ª Mostra com Uma Carta para um Amigo em Gaza e Um Trem em Jerusalém. Adaptou, para o cinema, O Homem sem Qualidades, de Robert Musil.
Roberto Gervitz escreveu e dirigiu três longas de ficção que partem de livros: Feliz Ano Velho (42ª Mostra), baseia-se no livro de Marcelo Rubens Paiva; Jogo Subterrâneo (2005), em Julio Cortázar; e Prova de Coragem (2015), em Daniel Galera.
Sérgio Tréfaut é formado em filosofia e é diretor, roteirista e produtor. Seus filmes foram exibidos em mais de 50 países e receberam diversos prêmios. Raiva (42ª Mostra), rodado no Alentejo, é baseado no livro Seara de Vento (1958), de Manuel da Fonseca.
Mediação: Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um
24/10/2018 QUARTA-FEIRA - 10h15 às 12h
MESA 1 | Fim das Fronteiras: Mescla entre Linguagens e Formatos
Na criação atual, todas as tradições, formatos e plataformas se tocam e se misturam. A animação pode ser colocada a serviço do real e a tecnologia propicia experiências para além da tela. No debate de abertura, o Fórum mergulha na permanente evolução da linguagem do cinema.
Murilo Hauser Roteirista é diretor e curador, fez curtas-metragens premiados, trabalhou por mais de dez anos na Sutil Companhia de Teatro e foi diretor artístico de três exposições no Bergmancenter, na Suécia. Dirigiu, em realidade virtual, A Casa de Bergman (42ª Mostra).
Nicolas Champeaux produziu vários documentários radiofônicos como jornalista da Radio France Internacional. Em O Estado contra Mandela e os Outros (42ª Mostra), seu primeiro longa-metragem, lança mão de velhos arquivos de áudio e animações.
Otto Guerra é um dos pioneiros na produção de filmes animados autorais no Brasil. Entre suas obras, todas na contramão dos clássicos, estão Rocky e Hudson: Os Caubóis Gays (1994) e Wood e Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’roll (2006). Exibe na 42ª Mostra A Cidade dos Piratas.
Priscila Guedes é formada em artes visuais e cinema. Participou de projetos de inovação nos festivais de Rotterdam, Berlim e Cannes e fez a fotografia de alguns filmes europeus. Fundou, no Brasil, a Anableps XR, dedicada às narrativas em realidade estendida.
Mediação: Ana Letícia Fialho, gerente executiva do Cinema do Brasil