De 2 a 28 de setembro, a segunda edição do Festival Arte como Respiro apresenta artistas selecionados pelos editais de emergência de artes cênicas, música e artes visuais. A programação da primeira semana do festival, que acontece on-line no site do Itaú Cultural, exibe espetáculos de peças e cenas teatrais, trabalhos infantis, de dança e do circo.

As sensações e as observações oriundas do isolamento social e a dança permeiam as obras exibidas no dia 4 de setembro, durante a programação do festival. Os espetáculos ficam disponíveis por 24 horas a partir da publicação. Confira abaixo a programação do dia.

Veja também:
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[os links serão disponibilizados nos respectivos horários]

O Híbrido (SP)
Robson Catalunha

Criada a partir de impressões, sensações e observações vividas durante a quarentena, O Híbrido é uma videoperformance de um ser em mutação.

sexta 4 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 5 de setembro

[livre para todos os públicos]

O Híbrido (imagem: Robson Catalunha)

Visitação: Jornada à Natureza de Si Mesmo
Eduardo Colombo

A aparição de um ser que não se define em humano, bicho e planta, uma jornada à natureza de si mesmo. Visitação é uma série de performances e videodanças criadas pelo ator-dançarino Eduardo Colombo em diálogo com a natureza exuberante da Mata Atlântica da Serra do Mar. No primeiro vídeo, exibido no Festival Arte como Respiro, sombra e luz natural convidam o corpo em movimento ao som de “Song of the stars” (Dead Can Dance), evocando um diálogo entre o humano e as forças vivas dos entes da floresta.

Os demais vídeos da série serão exibidos diretamente nos canais do YouTube e Instagram do artista nos dias 4 de outubro e 4 de novembro, completando um ciclo. Conheça as redes sociais de Eduardo Colombo: YouTube, Instagram e Facebook

sexta 4 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 11 minutos]
disponível até as 20h de 5 de setembro

[livre para todos os públicos]

Visitação: Jornada à Natureza de Si Mesmo (imagem: divulgação)

Quem Anda no Chão, Quem Anda nas Árvores, Quem Tem Asas (RJ)
Gustavo Ciríaco

Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, quem mora na água: assim os povos amazônicos descrevem os seres da floresta. Na origem dos tempos eram todos humanos: as onças, as araras, as antas, os porcos-do-mato, os pirarucus. Depois, se transformaram em outra coisa e viraram caça. Os índios dizem que um dia o céu vai se rachar todo e cair. Em um mundo à beira do colapso, as tragédias se amontoam, transbordam e desafiam a nossa sorte. Heróis surgem fugazes como estrelas brilhando no escuro. Rápidos, intensos, seus dramas nos fazem mais humanos, mais vulneráveis na nossa proximidade do comum vivido. Através de seus dramas, vivemos um possível futuro. Em compaixão, o nosso eventual destino.

Quem Anda no Chão, Quem Anda nas Árvores, Quem Tem Asas revisita a tragédia em um musical distópico encenado em um diorama em movimento. Comuns nos museus de história natural, os dioramas são reproduções realistas de paisagens. Na origem do termo, diorama significa através do que se vê, uma vista. Através deles, mergulhamos em tempos congelados de um animal na sua paisagem. O museu de ciências naturais visita o trágico, desliza na comédia e constrói ficções criando uma vista para um panorama em mutação, um mundo em queda, experienciado através do que a distância preserva, evidencia e faz desaparecer.

Conheça os canais do artista: Facebook, Instagram e Vimeo.

sexta 4 de setembro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 70 minutos]
disponível até as 20h de 5 de setembro

[livre para todos os públicos]

Quem Anda no Chão, Quem Anda nas Árvores, Quem Tem Asas (imagem: Paula Kossatz)

Acesse a programação completa do Festival Arte como Respiro.

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