Em junho e julho de 1990 o Itaú Cultural, ainda chamado Instituto Cultural Itaú, apresentava a exposição Figurativismo/Abstracionismo: o Vermelho na Pintura Brasileira. A proposta era reunir obras do acervo do banco Itaú e imagens selecionadas do banco de dados do instituto para propor uma reflexão sobre a passagem entre as formas artísticas referidas no título, a partir de um componente de análise estética: a cor. Uma publicação sobre essa temática foi produzida com textos dos professores Maria Cristina Castilho Costa e Frederico Moraes.

Espaço Expositivo

A mostra suscitou debates e delimitou bem as diferenças entre o figurativismo – em que o motivo do artista pode ser reconhecido como parte do mundo visível e cotidiano – e o abstracionismo – em que o caráter plástico se sobrepõe à relação explícita com a realidade. Para abordar o tema, a curadoria exibiu obras de artistas renomados como Emiliano Di Cavalcanti, Antonio Gomide, Jenner Augusto, Pedro Manuel-Gismondi, Yolanda Mohalyi, Tikashi Fukushima, Tomie Ohtake e Ivald Granato (veja todos aqui).

Figurativismo/Abstracionismo: o Vermelho na Pintura Brasileira foi exposta na antiga sede do Itaú Cultural – nas dependências do Centro de Informática e Cultura (CIC-I). Em razão do sucesso de crítica, também foi apresentada no Centro Empresarial Itaú Conceição (Ceic), em São Paulo, e na Itaugaleria, de Brasília (DF).

Veja também