A contragosto de muita gente, em dezembro de 1987 Angeli matou RÊ BORDOSA. Homicídio não, cirrose também não, aids tampouco. A porra-louca morreu por infecção de um vírus poderosíssimo, o tédius matrimonius -- símbolo encontrado pelo cartunista para culpar a verdadeira praga contemporânea, o tédio, a falta de sentido. E nada de adoecer e agonizar, Rê Bordosa simplesmente EXPLODIU.
E para os indignados com o completo sumiço da junkie beberrona Angeli explica que a personagem já estava se tornando uma muleta, "quando não sabia o que fazer, desenhava a Rê Bordosa. Sabia que ia fazer sucesso".
Criado para fomentar o diálogo da nova geração de artistas com os criadores que os influenciaram, o projeto Ocupação integra uma das políticas permanentes do Instituto, que é a preservação da memória artística.
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