A experiência de cidade para quem não escuta e para quem tem mobilidade comprometida é tema do debate com o ator e dramaturgo surdo Lucas Sacramento e Izabel Maior, professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e conselheira municipal e estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência no Rio de Janeiro. A mediação é do jornalista Bruno Torturra.

Izabel inicia a conversa falando sobre como tratar da acessibilidade na cidade vai além das questões físicas, da construção; passa especialmente pelo comportamento e pela relação entre as pessoas. Ela fala também dos desafios, de questões que as pessoas sem deficiência precisam entender sobre o espaço urbano. Lucas conta da decisão de seguir a carreira de ator. Diz que a dificuldade se dá mais pelo preconceito e pela falta de preparo dos ouvintes do que pela própria surdez. Comenta ainda o método que está desenvolvendo para a formação de atores surdos.

Brechas Urbanas é uma série elaborada para provocar reflexão sobre soluções inovadoras para a vida na cidade. As conversas reúnem pessoas ligadas a diferentes áreas de expressão, que observam, escutam e interpretam a rua de maneiras que fogem ao lugar-comum.

Vídeo com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Gravado ao vivo em 27 de julho de 2017, no Itaú Cultural, em São Paulo/SP. Assista a outros vídeos da série Brechas Urbanas.

Créditos
Presidente: Milú Villela
Diretor-superintendente: Eduardo Saron
Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
Gerente do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Ana de Fátima Sousa
Gerente do Núcleo de Inovação: Marcos Cuzziol
Produção-executiva: Maria Clara Matos, Tiago D’Ambrosio, Thiago Rosenberg, Simoni Barbiellini e Camila Zamith
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenação de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes
Produção audiovisual: Ricardo Tayra
Estagiário: Lucas Bassoto
Captação: VOCS
Edição: Caetano Tola (terceirizado)
Intérpretes de Libras: Carol Fomin, Thalita Passos, Livia Vilas Boas e Naiane Olah (terceirizadas)

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Em uma “homenagem ao presente”, a peça opõe o tempo urbano – corrido, entrecortado – ao tempo da poesia, marcado pela delicadeza e pelo respeito
onde: Itaú Cultural