A família real, depois imperial, foi amplamente retratada e desempenhou papel fundamental no desenrolar da arte no Brasil. Pintor da corte, Debret presenciou e registrou a cerimônia de casamento de D. Pedro I com sua segunda mulher, D. Amélia. A ideia era que um óleo sobre tela de grandes proporções fosse feito a partir da obra exposta nesse espaço. Com a abdicação do imperador, em 1831, o quadro maior não foi produzido.
A primeira versão da Peça da Coroação, feita no ano da Independência do Brasil (1822) para a sagração do imperador e cunhada em ouro, é tida como a mais valiosa moeda brasileira. Reprovada pelo imperador, sobreviveu em raríssimos exemplares.
Casamento de D. Pedro I e D. Amélia, 1829: neste óleo sobre tela, Jean-Baptiste Debret retrata fielmente a cerimônia de casamento de D. Pedro I e sua segunda mulher, D. Amélia Em sua segunda passagem pelo Brasil, em 1846, Johann Moritz Rugendas permaneceu menos de um ano, mas a reputação que seu álbum de gravuras sobre o Brasil, publicado em Paris, em 1835, lhe havia trazido fez com que o jovem D. Pedro II o condecorasse e posasse para ele. No óleo sobre tela, o imperador está vestido com casaca e condecorações (foto: Edouard Fraipont) Realizada a quatro mãos por Jean-Baptiste Debret, Johann Moritz Rugendas, V. Barat e Araújo Porto Alegre, esta obra executada em 1831 recebeu o nome de Souvenir de Rio de Janeiro. Concepção original, ambiciosa e elaborada na qual os artistas decidiram incorporar todas as técnicas nas quais trabalhavam: óleo, aquarela, guache, desenho e gravura, assim como a tipografia, sempre com a ideia de “enganar o olho” Medalhas de prata dourada e prata da Tomada de Cayena dos franceses, 1809 (foto: Edouard Fraipont) Medalhas de prata e prata dourada da Aclamação de D. João VI, 1820 (foto: Edouard Fraipont)