Menos retratadas que a capital, as diferentes regiões do Brasil foram às vezes documentadas por artistas viajantes. Encomendada pelo imperador D. Pedro I, Panorama da Cidade de São Paulo, do francês A. J. Pallière, é considerada a obra mais importante da iconografia paulistana anterior à fotografia. O óleo sobre tela desapareceu ao ser vendido após a Proclamação da República e ficou esquecido por 110 anos, até ser redescoberto em 2001, quando foi integrado à Coleção Brasiliana Itaú
Também esquecidas em coleções particulares, a Vista de São Luís do Maranhão, de ca. 1860, e a Vista Panorâmica da Baía de Belém do Pará, de 1870, ambas pintadas por J. L. Righini, são essenciais na iconografia amazônica.
Panorama da cidade de São Paulo, em óleo sobre tela, do artista francês Armand Julien Pallière, 1821. Foi pintado por encomenda do Imperador D. Pedro I. Permaneceu exposto por seis décadas no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, como única imagem autêntica da capital da província de São Paulo. O quadro desapareceu ao ser vendido logo após a Proclamação da República e ficou esquecido em uma coleção particular por 110 anos, até ser redescoberto em 2001, quando foi adquirido pela Coleção Brasiliana Itaú. É o único óleo sobre tela da cidade de São Paulo pintado antes da invenção da fotografia Vista Panorâmica da Baía de Belém do Pará: peça fundamental da iconografia amazônica, este óleo sobre tela foi pintado em 1870 por Joseph Léon Righini. Recentemente trazido de volta ao Brasil, após mais de um século esquecida em coleções particulares francesas Óleo sobre tela do pintor alemão viajante Bernard Wiegandt, a obra revelou a primeira imagem pintada das Cataratas do Iguaçu, no Paraná, datada de 1878 (foto: Edouard Fraipont) Moedas de prata de 8 reales com carimbo de Mato Grosso aplicado a partir de 1818 (foto: Edouard Fraipont) Moedas de prata de 320 e 640 réis com carimbo Piratini aplicado entre 1835 e 1845 (foto: Edouard Fraipont)