Com a chegada da família real e a abertura dos portos, em 1808, o país foi finalmente revelado ao mundo e, nas décadas seguintes, recebeu centenas de artistas e cientistas determinados em registrar o território, seus costumes, sua flora e sua fauna, movidos pela enorme curiosidade represada nos 150 anos em que o país ficou fechado.
Desse período, destaca-se o álbum do Viagens ao Brasil, publicado em Munique, em 1823, por J. B. von Spix e C. F. P. von Martius, com as mais belas gravuras de índios do período, entre as quais os retratos de Miranha e Muxuruna.
Outro relevante registro de cientistas e artistas europeus que documentaram o país no século XIX é o conjunto de 30 cromolitografias de pássaros, feitas com base nos desenhos do francês J. T. Descourtilz para a obra História dos Pássaros do Brasil, publicada em Londres entre 1854 e 1856.
Esta gravura em cobre (Forêt Vierge du Brésil), executada aproximadamente em 1822 pelo gravador Claude-François Fortier a partir da grande aquarela do Conde de Clarac, é a primeira imagem autêntica da floresta virgem do Brasil a circular na Europa como gravura individual (foto: Edouard Fraipont) Retrato da índia Miranha, litografia colorida à mão. Um dos três retratos considerados as mais belas gravuras de índios do século XIX, presentes no álbum Viagem ao Brasil, de Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius, publicado em Munique, em 1823 Retrato do índio Muxuruna, litografia colorida à mão. Um dos três retratos considerados as mais belas gravuras de índios do século XIX, presentes no álbum Viagem ao Brasil, de Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius, publicado em Munique, em 1823 Ara Aracanga, Ara Cryssosema Pl. 7: uma das 30 cromolitografias de pássaros brasileiros realizadas a partir dos desenhos do naturalista francês J. T. Descourtilz para sua obra Ornitologia Brasileira ou História dos Pássaros do Brasil, publicada em Londres, de 1854 a 1856