A última Roda de Conversa da exposição Niemeyer: clássicos e inéditos aconteceu no dia 27 de julho e discutiu as possíveis relações da arquitetura com a acessibilidade.
A atividade foi conduzida em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pelo educador Guilherme Ferreira e contou com tradução em português da intérprete Erika Mota.
A conversa começou com uma introdução sobre o que é arquitetura e acessibilidade e se propôs a discutir a aplicação desses conceitos nos prédios de Oscar Niemeyer, principalmente nos mais antigos – pois quando ele se formou engenheiro arquiteto pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1935, esse assunto ainda não era estudado.
Alguns prédios de Niemeyer não podem ter os seus projetos originais modificados porque são tombados como patrimônio arquitetônico. Já outros puderam ser adaptados e reformados, como vimos nas imagens mostradas na roda.
Atualmente, a principal preocupação da acessibilidade se relaciona com a estrutura física das construções arquitetônicas e o foco de atenção é garantir acesso a cadeirantes, idosos, obesos e gestantes. Mas não é só isso. Por exemplo: imagine se você sofresse um acidente um dia e tivesse fraturado a perna. Será que conseguiria morar em um prédio sem elevador e sem rampa?
Entendemos que para solucionar os problemas da acessibilidade na arquitetura é preciso pensar e conhecer a diversidade humana, pois somente assim garantimos o direito de todos de frequentar qualquer local.
Será que a acessibilidade somente pode ser pensada em relação a pessoas com deficiência? O que você acha? Comente aqui!